Mudanças entre as edições de "Discussão Sobre o Problema do Aedes"
Linha 9: | Linha 9: | ||
Todos estão cansados de saber que o Aedes aegypti é um problema. Mas mesmo assim todo começo de ano é a mesma história: epidemias de dengue pelo país - e agora também epidemias dos novos dois produtos lançados no mercado pelo mosquito listrado: Zika e Chikungunya ("Chicungunha"). |
Todos estão cansados de saber que o Aedes aegypti é um problema. Mas mesmo assim todo começo de ano é a mesma história: epidemias de dengue pelo país - e agora também epidemias dos novos dois produtos lançados no mercado pelo mosquito listrado: Zika e Chikungunya ("Chicungunha"). |
||
Com os crescentes casos de microencefalia no país e a grande correlação com as epidemias do vírus Zika, achamos que devemos fazer alguma coisa já que está tudo em via expressa de ir pro brejo. Então nos perguntamos, o que nós, criaturas estranhas da natureza, podemos fazer a respeito. |
Com os crescentes casos de microencefalia no país e a grande correlação com as epidemias do vírus Zika, achamos que devemos fazer alguma coisa já que está tudo em via expressa de ir pro brejo. Então nos perguntamos, o que nós, criaturas estranhas da natureza, podemos fazer a respeito. |
||
+ | É um consenso geral na discussão que o problema de verdade mesmo está em principalmente políticas públicas efetivas de se monitorar a propagação dos focos de doença - a não ser as políticas preventivas de evitar água parada e tudo mais. Eliminar focos de doença não vão resolver o problema 100%, mas que ajuda bastante, isso ajuda; então não deixem de fazer o que a televisão fica enchendo o saco para que todos façam. |
||
+ | E por falar em "as pessoas fazerem a parte delas", esse é outro ponto que as discussões giraram em torno. É efetivo esperar que a população faça a parte dela? Qual é a responsabilidade da população e qual é a do Estado? O engajamento popular pode ser maior? Muitas perguntas. Mas de um modo geral, sendo responsabilidade das pessoas ou não, é fato que a participação popular é bem útil. |
||
+ | As grandes questões que ficam então são: "como podemos melhorar como o monitoramento demográfico dessas doenças é feito"? e "como podemos melhorar a participação popular?". |
||
+ | |||
+ | ==As Grandes Questões== |
Edição das 23h23min de 28 de janeiro de 2016
A Discussão
Essa é uma página criada no Dumont Hackerspace na Campus Party 2016 para registro das discussões sobre o assunto no evento e fora dele - que já aconteciam nos encontros de Biohacking no Garoa. A discussão surgiu em Janeiro de 2016 para a submissão relâmpago para um edital do British Council - que não foi bem sucedido devido a problemas com a parceria com a USP.
A ideia era submeter um projeto que propusesse uma abordagem diferente para o combate à propagação de doenças virais transmitidas pelo Aedes aegypti. A discussão continua para submissão em outros editais, como o VaiTec da ADESAMPA.
O Problema
Todos estão cansados de saber que o Aedes aegypti é um problema. Mas mesmo assim todo começo de ano é a mesma história: epidemias de dengue pelo país - e agora também epidemias dos novos dois produtos lançados no mercado pelo mosquito listrado: Zika e Chikungunya ("Chicungunha"). Com os crescentes casos de microencefalia no país e a grande correlação com as epidemias do vírus Zika, achamos que devemos fazer alguma coisa já que está tudo em via expressa de ir pro brejo. Então nos perguntamos, o que nós, criaturas estranhas da natureza, podemos fazer a respeito. É um consenso geral na discussão que o problema de verdade mesmo está em principalmente políticas públicas efetivas de se monitorar a propagação dos focos de doença - a não ser as políticas preventivas de evitar água parada e tudo mais. Eliminar focos de doença não vão resolver o problema 100%, mas que ajuda bastante, isso ajuda; então não deixem de fazer o que a televisão fica enchendo o saco para que todos façam. E por falar em "as pessoas fazerem a parte delas", esse é outro ponto que as discussões giraram em torno. É efetivo esperar que a população faça a parte dela? Qual é a responsabilidade da população e qual é a do Estado? O engajamento popular pode ser maior? Muitas perguntas. Mas de um modo geral, sendo responsabilidade das pessoas ou não, é fato que a participação popular é bem útil. As grandes questões que ficam então são: "como podemos melhorar como o monitoramento demográfico dessas doenças é feito"? e "como podemos melhorar a participação popular?".