Mudanças entre as edições de "Discussão Sobre o Problema do Aedes"
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A ideia era submeter um projeto que propusesse uma abordagem diferente para o combate à propagação de doenças virais transmitidas pelo ''Aedes aegypti''. A discussão continua para submissão em outros editais, como o VaiTec da [http://www.adesampa.com.br/ ADESAMPA]. |
A ideia era submeter um projeto que propusesse uma abordagem diferente para o combate à propagação de doenças virais transmitidas pelo ''Aedes aegypti''. A discussão continua para submissão em outros editais, como o VaiTec da [http://www.adesampa.com.br/ ADESAMPA]. |
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==O Problema== |
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Todos estão cansados de saber que o Aedes aegypti é um problema. Mas mesmo assim todo começo de ano é a mesma história: epidemias de dengue pelo país - e agora também epidemias dos novos dois produtos lançados no mercado pelo mosquito listrado: Zika e Chikungunya ("Chicungunha"). |
Todos estão cansados de saber que o Aedes aegypti é um problema. Mas mesmo assim todo começo de ano é a mesma história: epidemias de dengue pelo país - e agora também epidemias dos novos dois produtos lançados no mercado pelo mosquito listrado: Zika e Chikungunya ("Chicungunha"). |
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− | Com os crescentes casos de microencefalia no país e a grande correlação com as epidemias do vírus Zika, achamos que devemos fazer alguma coisa já que está tudo em via expressa de ir pro brejo. Então nos perguntamos, o que nós, criaturas estranhas da natureza, podemos fazer a respeito. |
+ | Com os crescentes casos de microencefalia no país e a grande correlação com as epidemias do vírus Zika, achamos que devemos fazer alguma coisa já que está tudo em via expressa de ir pro brejo. Então nos perguntamos, o que nós, criaturas estranhas da natureza, podemos fazer a respeito com nosso ativismo "hacker"/"biohacker"/"whateverhacker"/... |
É um consenso geral na discussão que o problema de verdade mesmo está em principalmente políticas públicas efetivas de se monitorar a propagação dos focos de doença - a não ser as políticas preventivas de evitar água parada e tudo mais. Eliminar focos de doença não vão resolver o problema 100%, mas que ajuda bastante, isso ajuda; então não deixem de fazer o que a televisão fica enchendo o saco para que todos façam. |
É um consenso geral na discussão que o problema de verdade mesmo está em principalmente políticas públicas efetivas de se monitorar a propagação dos focos de doença - a não ser as políticas preventivas de evitar água parada e tudo mais. Eliminar focos de doença não vão resolver o problema 100%, mas que ajuda bastante, isso ajuda; então não deixem de fazer o que a televisão fica enchendo o saco para que todos façam. |
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==As Grandes Questões== |
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+ | #2 O monitoramento da propagação das doenças precisa ser mais rápido e com mais dados. Muitos dados. Porque é bem impossível achar que, na melhor das hipóteses com uma equipe de dezenas de pessoas, seja possível avaliar com eficiência necessária onde o vírus está numa extensa área territorial urbana. |
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+ | #3 Monitorar o vírus pelo mosquito é uma ideia mais agradável do que esperar que as pessoas fiquem infectadas e manifestem sintomas fortes o suficiente para levá-las a um hospital público, onde quiçá serão avaliadas como pessoas infectadas por alguns dos vírus, já que a manifestação dos sintomas pode variar por indivíduos (o quanto? alguém sabe?). Não que avaliar a presença dos vírus na população seja ruim, mas focar somente nisso talvez não seja a melhor das abordagens |
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Edição das 00h14min de 29 de janeiro de 2016
A Discussão
Essa é uma página criada no Dumont Hackerspace na Campus Party 2016 para registro das discussões sobre o assunto no evento e fora dele - que já aconteciam nos encontros de Biohacking no Garoa. A discussão surgiu em Janeiro de 2016 para a submissão relâmpago para um edital do British Council - que não foi bem sucedido devido a problemas com a parceria com a USP.
A ideia era submeter um projeto que propusesse uma abordagem diferente para o combate à propagação de doenças virais transmitidas pelo Aedes aegypti. A discussão continua para submissão em outros editais, como o VaiTec da ADESAMPA.
O Problema
Todos estão cansados de saber que o Aedes aegypti é um problema. Mas mesmo assim todo começo de ano é a mesma história: epidemias de dengue pelo país - e agora também epidemias dos novos dois produtos lançados no mercado pelo mosquito listrado: Zika e Chikungunya ("Chicungunha").
Com os crescentes casos de microencefalia no país e a grande correlação com as epidemias do vírus Zika, achamos que devemos fazer alguma coisa já que está tudo em via expressa de ir pro brejo. Então nos perguntamos, o que nós, criaturas estranhas da natureza, podemos fazer a respeito com nosso ativismo "hacker"/"biohacker"/"whateverhacker"/...
É um consenso geral na discussão que o problema de verdade mesmo está em principalmente políticas públicas efetivas de se monitorar a propagação dos focos de doença - a não ser as políticas preventivas de evitar água parada e tudo mais. Eliminar focos de doença não vão resolver o problema 100%, mas que ajuda bastante, isso ajuda; então não deixem de fazer o que a televisão fica enchendo o saco para que todos façam.
E por falar em "as pessoas fazerem a parte delas", esse é outro ponto que as discussões giraram em torno. É efetivo esperar que a população faça a parte dela? Qual é a responsabilidade da população e qual é a do Estado? O engajamento popular pode ser maior? Muitas perguntas. Mas de um modo geral, sendo responsabilidade das pessoas ou não, é fato que a participação popular é bem útil.
As grandes questões que ficam então são: "como podemos melhorar como o monitoramento demográfico dessas doenças é feito"? e "como podemos melhorar a participação popular?".
As Grandes Questões
Quais são as hipóteses que tomamos para responder essas grandes questões:
- 1 Temos que acreditar na preguiça das pessoas. Sim, elas não vão ser participativas se der trabalho. Então seria uma boa ideia tornar o processo de participação popular mais fácil em vez de ficar exigindo de uma grande parte da população além daquilo que ela possa dar.
- 2 O monitoramento da propagação das doenças precisa ser mais rápido e com mais dados. Muitos dados. Porque é bem impossível achar que, na melhor das hipóteses com uma equipe de dezenas de pessoas, seja possível avaliar com eficiência necessária onde o vírus está numa extensa área territorial urbana.
- 3 Monitorar o vírus pelo mosquito é uma ideia mais agradável do que esperar que as pessoas fiquem infectadas e manifestem sintomas fortes o suficiente para levá-las a um hospital público, onde quiçá serão avaliadas como pessoas infectadas por alguns dos vírus, já que a manifestação dos sintomas pode variar por indivíduos (o quanto? alguém sabe?). Não que avaliar a presença dos vírus na população seja ruim, mas focar somente nisso talvez não seja a melhor das abordagens
Coisas Que Têm Sido Feitas Para Resolver O Problema
Mosquitos Geneticamente Modificados
Ideias Para Trabalhar as Grandes Questões
Perguntas Mais a Fundo
- 1 Há dados quantitativos significativos de alguma porcentagem de indivíduos infectados que manifestam