Ferromodelismo

De Garoa Hacker Clube
Revisão de 02h04min de 21 de fevereiro de 2024 por LucianoRamalho (discussão | contribs) (→‎Frateschi)
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Foto do terminal de passageiros da maquete HO do MIT

Ferromodelismo ou ferreomodelismo é o hobby de construir e operar miniaturas de ferrovias.

Em 2024 o Garoa começa atividades de ferromodelismo, montando uma maquete para trens elétricos em escala HO (1:87).

HO é a escala suportada pelo maior número fabricantes de trens elétricos e acessórios no mercado mundial, incluindo a Frateschi de Ribeirão Preto, com mais de 55 anos de atividade.


Tecnologia

Existem trens HO com diferentes tecnologias, às vezes parcialmente compatíveis ou totalmente incompatíveis, dependendo do fabricante.

A maioria dos fabricantes suporta locomotivas alimentadas pelos trilhos com bitola de 16.5mm eletrificados por 15 VCC. Sobre este tipo de via, há dois padrões de controle:

analógico
O controlador é uma fonte variável de 0 a 15 V, corrente contínua, com uma chave inversora de polaridade para inverter o sentido do movimento da locomotiva. A locomotiva não tem componentes eletrônicos, apenas um ou dois motores DC alimentados pelos trilhos. Se houver mais de uma locomotiva sobre o mesmo segmento de trilho, elas se movimentarão na mesma direção, provavelmente em velocidades proporcionais mas diferentes, devido a diferenças de peso, mecânica, e inclinação da via. É possível mover trens independentemente se a maquete tiver segmentos de vias eletricamente isolados, vários controladores, e circuitos para chavear a ligação entre os controladores e segmentos da via.
DCC (Digital Command Control)
DCC permite o controle indepedente de várias locomotivas no mesmo segmento de via. O controlador gera 15 V constante, junto com um sinal digital codificado por PWM. Cada locomotiva tem um microcontrolador embarcado, com um número identificador configurável para ser distinto. Um teclado no controlador permite selecionar uma locomotiva e enviar comandos. Além de ajustar a velocidade e a direção, comandos DCC podem fazer a locomotiva emitir sons, soltar fumaça, engatar ou desengatar de vagões, etc.

Muitas locomotivas DCC são compatíveis com controladores analógicos também. Locomotivas analógicas não funcionam em vias com DCC, mas existem kits para instalar microcontroladores DCC em locomotivas analógicas.

Atividades

Inauguração da FGHC

Em 24/fev/2024 vamos inaugurar a Ferrovia Garoa Hacker Clube, testando o kit ferroviário doado pelo DQ.

A partir destes testes, decidiremos os materiais a serem adquiridos com os R$ 500,00 do Garoa Funding aprovado pelo CMC na Reunião de 20/02/2024.


História

Trens elétricos no MIT

O livro Hackers, Heroes of the Computer Revolution de Steven Levy conta como o ferromodelismo está nas origens da cultura hacker no MIT. A Wikipédia em inglês tem um artigo sobre o clube de ferromodelismo dos alunos do MIT: Tech Model Railroad Club (TMRC). Existe uma página arquivada do site do TMRC que comenta as origens do hackerismo no clube.

No livro Hackers (texto integral), procure por Freshman Midway para encontrar o trecho sobre como o legendário hacker Peter Samson entrou para o TMRC na semana dos calouros no MIT.

Frateschi

O Ramalho conheceu a marca Frateschi no final da década de 1970, em lojas de trenzinhos em São Paulo. Na época, além da Frateschi, a Atma era outro fabricante nacional de trens elétricos HO.

A Frateschi celebrou 50 anos de atividade no XVIIIº Encontro Nacional de Ferreomodelismo em 2017 em São Carlos (fotos).

A Atma foi fundada em 1950. Inicialmente focada em ferromodelismo, a partir da década de 1960, a Atma passou a investir muito em brinquedos com mais potencial de volume de vendas, como bonecas e até um triciclo de plástico de sucesso chamado Velotrol. Apesar (ou por causa) de toda essa divesificação, Atma faliu na década de 1990.

Enquano isso, a Frateschi continua fabricando apenas trens elétricos analógicos e acessórios em escala HO.

Referências